terça-feira


Sinal verde para curtir patrimônios e natureza de Curitiba

O Largo da Ordem, com suas imponentes construções do século 18, como a Casa Romário Martins e o Museu de Arte Sacra, que fica dentro da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas  Foto: Christian Knepper/Embratur/Reprodução
Curitiba é um das cidades mais "verdes" do Brasil. A quantidade de parques e bosques é a primeira coisa que chama a atenção do turista que pisa pela primeira vez na capital paranaense. Mas Curitiba também impressiona pelas soluções em transporte público, pela gastronomia de qualidade e vida cultural variada.

O parque mais frequentado, o Barigui, é também o maior, com seu 1,4 milhão de metros quadrados. Lá, moradores e turistas convivem pacificamente com preás, socós, garças brancas, gambás, tico-ticos e sabiás que habitam o local. Entre as opções para entretenimento estão churrasqueiras, quiosques, pistas de bicicross e aeromodelismo, quadras, equipamentos de ginástica, restaurante, parques de diversão, o Museu do Automóvel e a Estação Maria Fumaça.

Outro local que é referência na cidade é o Parque Tanguá, que foi inaugurado em 1996 como uma ação para a preservação do rio Barigui. Sua principal atração são as duas pedreiras unidas por um túnel de 45 m de extensão que pode ser atravessado a pé ou por uma passarela sobre a água. O parque também oferece pista de cooper, ciclovia, mirante, lanchonete e o Jardim Poty Lazzarotto.


Outro dos pontos turísticos mais visitados de Curitiba é o Jardim Botânico, feito à imagem dos jardins franceses. A estufa impressiona com espécies nacionais e uma fonte de água. Atrás fica o espaço cultural Frans Krajcber, cuja exposição permanente conta com 144 esculturas. Quer conhecer um pouco da mata nativa? Há trilhas no local para se percorrer a pé.


A Ópera do Arame, um dos símbolos de Curitiba, também foi construída à semelhança da Ópera de Paris, com estrutura tubular e teto transparente. O local é cercado por um lago e tem ainda uma cascata. Todo tipo de espetáculo é apresentado ali, do clássico ao popular - a capacidade é de cerca de 1,6 mil pessoas.

No Teatro Paiol, as apresentações são um pouco mais intimistas: a capacidade da casa é de 220 pessoas. O local foi construído para abrigar um depósito de pólvora e, após várias restaurações, foi inaugurado como teatro em 1971, com um show de ninguém menos do que Vinícius de Moraes.
Curitiba tem também tem em seu cardápio turístico o maior museu da América Latina, o Museu Oscar Niemeyer. Ele foi inaugurado em 2002, quando o arquiteto reformulou o projeto do Edifício Castelo Branco, de sua própria autoria.

Ainda de olho na arquitetura da cidade, a pedida é visitar o Largo da Ordem, com suas imponentes construções do século 18, como a Casa Romário Martins e o Museu de Arte Sacra, que fica dentro da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas.

Além disso, vale a pena prestar atenção nas fachadas da Casa Vermelha e do Palácio Garibaldi e passar pela travessa Nestor de Castro, toda decorada com painéis de azulejo feitos por Poty Lazzarotto. Mas o largo é famoso mesmo pela boemia garantida nos bares que o rodeiam e pelos espetáculos de música e arte que acontecem no memorial de Curitiba.

Fonte: Terra

Arquitetura colonial "conta" história de Paranaguá

Casas com muitos afrescos e com amplas janelas e portas compõem a arquitetura local  Foto: Priscilla Forone/Sebrae-PR/Divulgação

Ruas estreitas de pedras, palacetes de época e um rico acervo arquitetônico dos séculos XIX e XX compõem o pano de fundo de Paranaguá, no sul do País. A cidade portuária do litoral paranaense, que abriga cerca de 400 prédios inspirados nas construções luso-brasileiras, tem atraído um número crescente de turistas à região. As casas com afrescos e amplas janelas e portas vêm sendo restauradas em uma parceria entre o município, o Estado do Paraná e o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O resultado do trabalho delicado são construções em estilos colonial, neoclássico e taipa de pilão - prédios com estrutura de barro socado em pilão e pau a pique (bambus secos e troncos secos, cozidos para dar maior resistência). 

Com o tombamento da arquitetura histórica em 1990, tornou-se comum se deparar com obras pelas ruas da cidade. De lá para cá, casas e prédios estão sendo reformados para preservar a tradição local, mantendo as fachadas e o estilo originais. "Quem anda por Paranaguá deve andar sem pressa. Isso por que, numa mesma rua, é possível ver casas de diferentes épocas, passando do colonial para o neoclássico, do neoclássico para o eclético e do eclético para o art decô em perfeita harmonia. Cada época arquitetônica conta uma história", comenta Luiz Marcelo Bertoli de Mattos, arquiteto que participa da restauração da cidade. 

Fonte: Terra

Até onde vão os direitos dos viajantes?

A diferença de preço em uma mesma passagem aérea vendida nas versões brasileira e internacional do site da TAM surpreendeu clientes na semana passada. Enquanto na versão em inglês o bilhete saía por US$ 58 (R$ 116), no site brasileiro a passagem era vendida a R$ 705, valor seis vezes maior. A diferença rendeu à empresa uma notificação por parte do Ministério do Trabalho. A empresa se defendeu dizendo que trabalha com uma composição dinâmica de preços que leva em conta o perfil de passageiro e a oferta disponível, o que varia de acordo com cada mercado. O caso evidencia a quantidade de dúvidas que cercam os direitos dos viajantes brasileiros. Em cinco anos, as reclamações sobre o tema triplicaram no Procon-PR: de 254 consultas em 2008 para 764 no ano passado. Para ajudar o consumidor, segue a baixo as principais dúvidas sobre a área.

Remarcação

Na hora de marcar a passagem aérea, é preciso conferir exatamente as condições estipuladas pela companhia para a desistência da compra ou remarcação do bilhete. Via de regra, as informações estão disponíveis no próprio site da empresa. No entanto, existem limites para a cobrança. “A multa descontada não poderá exceder 5% e 10% do valor do bilhete, dependendo do caso, e o consumidor ainda tem direito à restituição do que pagou”, explica o advogado do Idec, Flavio Siqueira Júnior. As multas para as empresas que descumprirem as regras pode chegar a R$ 100 mil.

Promoções

Além da chamada “composição dinâmica de preços”, em que o passageiro pode escolher pagar mais caro por um atendimento diferenciado, as empresas têm a liberdade de fazer promoções para os voos. “Os próprios clientes podem reemitir passagens para usufruir dos benefícios das promoções com menor preço para aquele mesmo trajeto”, alerta o advogado Alceu Machado Neto, especialista em Direito do Consumidor. No caso da TAM, que cobrou preços diferentes sem a caracterização de promoção, porém, a prática é proibida. “Nesse caso prevalece o menor valor, e os consumidores podem tentar uma reparação”, explica Maria Inês Dolci, coordenadora da Proteste.

Poltrona maior

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não determina nenhuma regra para cobrança por assentos mais espaçosos, como os da saída de emergência, mas de acordo com o Código de Defesa do Consumidor as empresas não podem aumentar o valor cobrado pelo serviço sem a devida justificativa. “O consumidor que se sentir prejudicado pode, sim, contestar o pagamento na justiça. Sentar na saída de emergência pode não ser uma escolha para um passageiro que simplesmente não cabe nos outros assentos. Antigamente não havia essa exigência. Por que agora ele teria que pagar por isso?”, questiona a advogada especialista em Direito Aeronáutico Rosana Camberini.

Comida

Ter de pagar pelo saquinho de amendoim pode ser incômodo para muitos passageiros, mas a cobrança não é ilegal e, de acordo com especialistas e empresas aéreas, ajuda as companhias a realizarem preços mais baratos para as passagens. “É justo que cada um pague apenas pelo o que consome do que todos tenham de dividir aquele gasto no preço embutido do bilhete. Em voos longos, no entanto, o ideal é que as companhias se comprometam a servir pelo menos uma refeição gratuita”, afirma a advogada Rosana Camberini.


Precisa-se de doadores para as Tubotecas

Daniel Castellano/Gazeta do Povo / Em menos de uma hora, livros repostos somem das prateleiras das Tubotecas

Projeto que completou um mês de funcionamento recebeu mais de 6 mil livros, mas ainda precisa de mais gente disposta a se desapegar de títulos

É quase uma avalanche: assim que as equipes da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) repõem os livros das Tubotecas, em menos de uma hora os usuários/leitores “agarram” rapidamente o título que mais chamou atenção e seguem viagem, o que faz com que as bibliotecas instaladas em dez tubos do transporte coletivo da capital fiquem rapidamente vazias. Por conta da demanda inesperada, a FCC tem trazido diariamente novos livros para atender o público – o que daria, mais ou menos, 500 obras todos os dias. A pergunta imediata é: e de onde vem tudo isso?

As Tubotecas hoje sobrevivem basicamente de doações – o acervo inicial, de acordo o presidente da FCC, Marcos Cordiolli, veio do programa Curitiba Lê, e os 3,5 mil livros ajudaram a sustentar as primeiras semanas. “Agora, nosso apelo é para que as pessoas doem”, salienta Cordiolli.

Nas últimas semanas, a fundação recebeu três grandes doações: 5 mil livros da Editora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), quase 500 da Volvo do Brasil, além de doações de pessoas físicas, como a escritora Monika Gryczynska, que se desapegou de 400 volumes de sua biblioteca pessoal. Outra contribuição também de quase 5 mil obras está em negociação entre a FCC e uma empresa. “Temos ainda a doação pingadinha, que são as pessoas que deixam alguns títulos na própria estante”, conta a coordenadora de literatura da FCC, Mariane Filipak Torres.

Tanto a Volvo quanto a Editora da UFPR tiveram a mesma motivação para doar: ficaram “fãs” do projeto. “Muitos livros foram patrocinados pela empresa. Estando nas Tubotecas, esses títulos chegarão à população de maneira mais fácil”, diz a coordenadora de patrocínio da Volvo, Anaelse Oliveira. O diretor da Editora da UFPR, Gilberto Castro, também pensou na visibilidade. “Temos muitos livros bons e que, às vezes, por falha na distribuição, acabam escondidos. É uma oportunidade de expor esses autores.”

Volta?
Os envolvidos no projeto garantem que os leitores estão, aos poucos, devolvendo os livros, atitude que se tornou mais frequente há poucos dias, o que leva a crer que se leve pelo menos um mês para terminarem de ler a obra emprestada. Há ainda o leitor que passa o livro para parentes e amigos antes de devolvê-lo. A mediadora de leitura da FCC, Maria Lúcia de Faria, confia na honestidade dos leitores. “Estamos depositando confiança nas pessoas, esse projeto implica em respeito, partilha e solidariedade.”

Como doar?
Os livros podem ser deixados em equipamentos mantidos pela Fundação Cultural de Curitiba, Casas de Leitura, sede da Fundação Cultural (R. Engenheiro Rebouças, 1.732), no Ippuc (R. Bom Jesus, 669) e na Prefeitura (Av. Cândido de Abreu, 817). Poucos títulos podem ser deixados nas próprias Tubotecas, e grandes doadores tem de se adequar ao edital de chamamento público (disponível na página da Fundação Cultural).

Tipos
Serão aceitos livros de literatura, contos, crônicas, romances, poesia, história em quadrinhos, infantil e infantojuvenil. Não devem ser doadas obras técnicas, didáticas e religiosas, além de jornais, revistas e materiais com conteúdo ofensivo ou pornográfico.

segunda-feira

Vinada Cultural coloca o Passeio Público novamente no roteiro dos curitibanos




Os números da primeira edição da Vinada Cultural, realizada neste sábado (27) no Passeio Público, em Curitiba, impressionam até os mais ávidos por cachorro-quente (seja com uma ou duas vinas): foram vendidos 14 mil sanduíches e mais de 10 mil pessoas passaram pelo parque. A estimativa inicial era de 3 mil pessoas participassem do evento. "Não esperava tanta gente, fiquei muito feliz com a aceitação dos curitibanos, espero que tenhamos mais edições da Vinada", diz Manu Buffara, chef e idealizadora do evento.

Dentro do parque, foram montadas dez barraquinhas de cachorro quente - cada uma delas pertencente a uma lanchonete ou dogueiro famoso da cidade. Os nomes foram escolhidos por indicação dos leitores do Bom Gourmet no Facebook. Cada uma contou com a ajuda de um chef de cozinha de Curitiba - eles colocaram a mão na massa e cozinharam as vinas, encheram frascos de ketchup e serviram os sanduíches para o público, além de fazerem campanha pelos votos do público na competição pelo melhor cachorro-quente do evento. O campeão foi o Americano, servido pelo Senhor Garibaldi (com 418 dos 1.249 votos).

Público 
A corretora de imóveis e advogada Gianne Maravalhas trouxe toda a família para almoçar no Passeio Público -- vieram os filhos, os pais, o marido e a sogra. "Adorei. É uma chance ótima para conhecer cachorros-quentes diferentes", disse, entre uma mordida e outra. Apesar das filas grandes nos caixas e nas barracas, muita gente bem-humorada veio passar o dia no parque, como o grupo de vizinhas Stella Maris Reis, 65 anos; Isabel Lamgruber, 58 anos e Helga Gieck, 77 anos, todas aposentadas. “Moramos nas redondezas e fazemos caminhadas quase todos os dias aqui no Passeio há 20 anos e há muito tempo não víamos o parque tão alegre”, disse Stella Maris.

Dogueiros e padrinhos 

Os dogueiros escolhidos para esta primeira edição da Vinada foram selecionados a partir uma postagem aberta no perfil do Bom Gourmet da Gazeta do Povo no Facebook. Os mais queridos pelo público foram Au-Au Lanches, Dog do Japa, Hot Dog Benassi, Dog do Nilson, Green Dog, Jhose’s Dog, Senhor Garibaldi, Josias Hot Dog, Hot Dog Yracema e Dog do Zeu.

Cada uma das barraquinhas teve um chef de cozinha de Curitiba como padrinho – eles ajudaram na campanha pelo melhor cachorro quente do da tarde. Estiveram participando Ricardo Filizola e Dyogo Prado (La Cocina Gastronomia e Eventos), Manu Buffara (Manu), Marcelo Amaral (Lagundri), Eva dos Santos (Bistrô do Victor), Paulino da Costa (Pier do Victor), Dudu Sperandio (Ernesto Ristorante), Alexandre Bressanelli e Ivan Lopes.

Pedalinhos
Além das barraquinhas de cachorro-quente, o Passeio Público também foi palco de diversas outros eventos culturais e esportivos, como shows e apresentações de stand up comedy. O chargista Paixão, da Gazeta do Povo, também esteve no local fazendo caricaturas dos presentes.

De manhã, foi realizada a 1ª Regata de Pedalinhos no lago do parque com narração do humorista Miau Carraro. Mais que uma competição, o evento reuniu duplas de amigos, namorados, pais e filhos que vieram empolgados (alguns até fantasiados e com torcidas organizadas) para a brincadeira. A organização da corrida – que teve 30 duplas divididas em seis baterias com cinco duplas cada -- ficou a cargo do jornalista e escritor Dante Mendonça, junto com amigos. 

As seis duplas campeãs de cada bateria foram classificadas para a final, que será realizada no próximo sábado. O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, acompanhou um pouco da competição e se divertiu com a animação dos participantes. “Adorei a competição, parece um filme do Fellini" disse, divertindo-se. Na ocasião, também foi lançado o livro Parques e Bosques Urbanos de Curitiba.

Fontes: Gazeta do povo

sexta-feira


Vinas saboreadas com música e arte


Não é só de muitas vinas que a Vinada Cultural será feita. Quem for ao Passeio Público, a partir das 11 horas de amanhã, vai aproveitar diversas apresentações artísticas, distribuição gratuita de pipoca e lançamento de livro, além da primeira etapa da Regata de Pedalinhos do Passeio Público.

Na Vinada, dez dogueiros de Curitiba vão vender, até as 18 horas, um tipo de cachorro-quente que escolheram para o evento, a preço de R$ 6 – R$ 1 será destinado à Associação Amigos do Hospital das Clínicas. Eles estarão em barraquinhas e as vendas serão feitas pelo sistema de fichas.

Um pouco antes da venda dos hot dogs, dois eventos vão agitar a festa no parque central. Às 11 horas, ocorre a primeira etapa da Regata de Pedalinhos do Passeio Público. No mesmo horário, haverá o lançamento do livro Parques e Bosques Urbanos de Curitiba, obra da paisagista e arquiteta paulistana Maria Cecília Giuliano.

A partir das 12 horas, quando os cachorros-quentes estiverem sendo vendidos, outras atrações vão ganhar o parque. O chargista da Gazeta do Povo Ademir Paixão ficará durante toda a tarde fazendo caricaturas de quem passar pelo local. Para a criançada, haverá ainda balões e brinquedos gigantes, além de cabine para tirar foto instantânea gratuita. A partir das 14 horas o malabarista Yamba Canfield também estará no Passeio Público.

Em um palco, o comediante Pedro Lemos fará uma apresentação de stand up comedy a partir das 14 horas. Às 15h45, Benê Chiréia, do grupo Troupe da Gaita, sobe ao palco com uma apresentação musical. As primeiras 500 pessoas que comprarem um cachorro-quente vão ganhar uma sobremesa surpresa da Padaria América. Além disso haverá a venda de um combo promocional: na compra de um hot dog mais R$ 4, o participante leva uma camiseta com expressões do curitibanês.

A Vinada Cultural é idealizada pela chef Manu Buffara e realizada pela Gazeta do Povo em parceria com a prefeitura de Curitiba, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PR) e Instituto Municipal do Turismo.

Serviço
Vinada Cultural. Dia 27 de abril (sábado), das 12 às 18 horas, no Passeio Público. Os cachorros-quentes serão vendidos a R$ 6. Serão aceitos cartões. Caso chova, o evento será transferido para o fim de semana seguinte.

* * * * * *
Para conferir o cardápio completo com todos os cachorros-quentes que estarão na Vinada Cultural, acesse o www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet.

Brasil vai aproveitar a Copa do Mundo para promover festas juninas

Divulgação /  


O Brasil aproveitará a Copa do Mundo de 2014 para promover as festas juninas, praticamente desconhecidas no exterior. A ideia é que a coincidência das datas da Copa, que será disputada entre 12 de junho e 13 de julho, e das principais festas juninas, que começam em 7 de junho e vão até 7 de julho, sirva para que os estrangeiros que venha ver o futebol possa conhecer também essa tradição.

"Queremos que o Brasil também seja conhecido como o país do 'arraiá'", disse o presidente da Embratur, Flavio Dino. A Embratur fará uma campanha promocional para que os turistas cheguem ao Brasil com pacotes que incluam, entre uma partida e outra, a ida a uma das cidades que organizam as festas juninas mais populares do país.

A Embratur pretende reunir as autoridades das cidades que organizam as maiores festas juninas para preparar o material das campanhas promocionais que serão feitas no exterior.

"É uma oportunidade única que essas cidades terão para promover internacionalmente suas festas, já que coincidirão com o evento que mais atrai a atenção dos meios de comunicação no mundo. Nossa meta é transformar as festas juninas em outra marca do país no exterior", declarou o presidente da Embratur.



quinta-feira


Filme do Paraná ganha prêmio internacional

Depois de ganhar dezenas de prêmios, dentro e fora do Brasil, com A Fábrica, que chegou a ser pré-selecionado para o Oscar de melhor curta-metragem, o cineasta baiano radicado em Curitiba Aly Muritiba já pode começar outra lista. Seu novo filme, Pátio, saiu com duas láureas importantes do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, mais importante mostra de não ficção do país, encerrada no último sábado em São Paulo. O trabalho foi escolhido o melhor curta em competição e também ganhou o Prêmio Aquisição Canal Brasil, concedido pela emissora de tevê paga, especializada em cinema nacional.

Em entrevista à Gazeta do Povo, concedida ontem por telefone, Muritiba disse que, além de muito feliz, também ficou surpreso com a premiação. “É um filme duro, mais rígido em termos de linguagem do que A Fábrica.”

Financiado com recursos próprios e rodado ao longo de três semanas em novembro de 2012 no presídio de São José dos Pinhais, o curta tem uma única locação. Como seu título anuncia, toda a ação se passa no pátio da prisão. A câmera de Muritiba fica do lado de fora das grades, a registrar tudo que ocorre enquanto os detentos estão diante da lente.

Em A Fábrica, uma obra de ficção, estavam em evidência as imagens e a própria trama. Em Pátio, o desenho de som, capaz de captar tudo que é dito, além dos silêncios, tem papel fundamental na narrativa, construída a partir de jump-cuts – cortes que quebram a continuidade do tempo, pulando de uma parte da ação para outra. Com seu antecessor, Pátio tem em comum o fato de buscar a humanização dos presos. E fala de liberdade, diz Muritiba.

O curta, que estreou em janeiro deste ano na Mostra de Cinema de Tiradentes (MG), é o segundo episódio da Trilogia do Cárcere, iniciada com A Fábrica e que será encerrada pelo longa-metragem A Gente, já rodado e em fase de montagem. Será um híbrido de ficção e documentário, também sobre o sistema penitenciário no qual os limites entre os dois gêneros serão propositalmente borrados. A produção deverá estrear em festivais ainda neste ano.

Fonte: Gazeta do povo

"Viajar no Brasil é caro", admite ministro do Turismo

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, afirmou nesta terça-feira (23) que o número de turistas estrangeiros no Brasil aumentou 4,5% entre 2011 e 2012 (de 5,43 para 5,67 milhões de pessoas), mas admitiu que viajar no país ainda demanda altos gastos, o que impede um crescimento maior na quantidade de visitantes. "É caro fazer turismo no Brasil", disse ele na abertura da World Travel Market Latin America, em São Paulo. "Estamos trabalhando para deixar nossa infraestrutura mais competitiva, mais ainda não conseguimos aproveitar todo o nosso potencial".

Para efeitos de comparação, a cidade de Paris recebe cerca de 30 milhões de visitantes por ano (quase seis vezes mais que o Brasil) e a diária média de seus hotéis, segundo o site Trivago, é de US$ 134. Já no Rio de Janeiro, de acordo com pesquisa divulgada recentemente pela Embratur, a média das tarifas hoteleiras chega a ser de US$ 246.

Segundo Vieira, o governo está agindo para mudar esse cenário: entre as estratégias atuais do poder público está incentivar mais competitividade no setor turístico (o que forçaria uma baixa nos preços) e criar programas que incentivem tanto estrangeiros como os próprios brasileiros a explorar o território nacional. Um dos programas citados pelo ministro é o "Viaja Mais Melhor Idade", que oferece pacotes de viagens nacionais com preços menores para brasileiros com mais de 60 anos.

De acordo com dados do Banco Central, os visitantes estrangeiros deixaram pouco mais de US$ 6,7 bilhões no Brasil em 2012. Os brasileiros, por sua vez, gastaram US$ 22,2 bilhões no exterior no mesmo período. 

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, afirmou nesta terça-feira (23) que o número de turistas estrangeiros no Brasil aumentou 4,5% entre 2011 e 2012 (de 5,43 para 5,67 milhões de pessoas), mas admitiu que viajar no país ainda demanda altos gastos, o que impede um crescimento maior na quantidade de visitantes. "É caro fazer turismo no Brasil", disse ele na abertura da World Travel Market Latin America, em São Paulo. "Estamos trabalhando para deixar nossa infraestrutura mais competitiva, mais ainda não conseguimos aproveitar todo o nosso potencial".

Para efeitos de comparação, a cidade de Paris recebe cerca de 30 milhões de visitantes por ano (quase seis vezes mais que o Brasil) e a diária média de seus hotéis, segundo o site Trivago, é de US$ 134. Já no Rio de Janeiro, de acordo com pesquisa divulgada recentemente pela Embratur, a média das tarifas hoteleiras chega a ser de US$ 246.

Segundo Vieira, o governo está agindo para mudar esse cenário: entre as estratégias atuais do poder público está incentivar mais competitividade no setor turístico (o que forçaria uma baixa nos preços) e criar programas que incentivem tanto estrangeiros como os próprios brasileiros a explorar o território nacional. Um dos programas citados pelo ministro é o "Viaja Mais Melhor Idade", que oferece pacotes de viagens nacionais com preços menores para brasileiros com mais de 60 anos.

De acordo com dados do Banco Central, os visitantes estrangeiros deixaram pouco mais de US$ 6,7 bilhões no Brasil em 2012. Os brasileiros, por sua vez, gastaram US$ 22,2 bilhões no exterior no mesmo período.

Fonte: Uol

terça-feira

Exposição de Escher gera visitação recorde ao MON

Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo /

Somente nos primeiros dez dias da mostra do artista holandês, 14 mil pessoas já visitaram o Museu Oscar Niemeyer. A conversa intensa, a exclamação “que louco!” e os cliques das câmeras fotográficas e dos celulares fazem parte da “trilha sonora” da exposição A Magia de Escher, em cartaz no Museu Oscar Niemeyer. A mostra, que esteve em outras cidades brasileiras em 2011 e foi a mais visitada do mundo naquele ano, segundo a publicação The Art Newspaper, pode ser considerada um dos maiores fenômenos do MON. Somente entre os dias 11 e 21 deste mês, 14 mil pessoas estiveram na exposição. 

Para se ter uma ideia, 14 mil foi quase o público total que a Casa Andrade Muricy recebeu durante todo o ano passado (14.309), mesmo trazendo exposições artisticamente equivalentes a de Escher. Então, qual o motivo de a mostra ser tão popular? Segundo o curador Pieter Tjabbes, é a capacidade que Escher teve de ser lúdico e tecnicamente competente. “Tanto quem entende como quem não sabe de arte consegue se envolver. As obras te sugam”, salienta o curador, que montou a mostra de forma didática, com explicações sobre o artista e seu trabalho. 

Tjabbes havia adiantado que A Magia de Escher costuma atrair um público diferente e mais diverso. Isso foi comprovado pela reportagem do Caderno G na tarde de sexta-feira, 19, quando os seguranças e monitores mal davam conta de informar tanta gente. Mesmo em um horário em que grande parte das pessoas trabalham, as salas 1 e 2 estavam lotadas de estudantes, casais adolescentes, idosos, turistas e grupos de amigos que começavam ali a sua programação do fim de semana. Francielle Costa e Sabrina Godarth, frequentadoras assíduas do MON, ficaram surpresas com a quantidade de pessoas e têm uma tese: Escher é capaz de incluir o visitante. “E ele ainda traz uma qualidade de desenho perfeita”, observa Sabrina, que é designer. 

As redes sociais são outro propulsor do sucesso. Repare na sua página pessoal: provavelmente, você viu, nesses últimos dez dias, pelo menos uma dezena de fotos da instalação mais popular, a Sala da Relatividade (uma espécie de casa em que a ilusão de óptica faz parecer que um visitante fica gigante perto do outro). Como a organização da mostra incentiva que a experiência seja fotografada e compartilhada nas redes sociais, muitos acabam atraídos via internet. “Isso tem um efeito multiplicador”, salienta Tjabbes. 

Fantástico 
O casal Carlos Benetti e Maria de Lourdes Bozza raramente vão ao MON. Resolveram ver Escher depois que um amigo buzinou nos ouvidos deles a semana toda sobre a exposição. “Isso é fantástico, ele pegou o fio da meada e levou adiante. É coisa de gênio”, frisa Benetti, que não teve paciência de ficar parado muito tempo conversando, e seguiu pela sala. A esposa Maria de Lourdes contou que não ficou “nada arrependida” de ter aceitado o convite do amigo, e que “chama a atenção o talento e a inteligência que o Escher teve para fazer tudo isso.” Voltará mais vezes ao museu, Maria? “Pretendo sim, e quero saber mais sobre arte.”

segunda-feira

Até onde vão os direitos dos viajantes?

A diferença de preço em uma mesma passagem aérea vendida nas versões brasileira e internacional do site da TAM surpreendeu clientes na semana passada. Enquanto na versão em inglês o bilhete saía por US$ 58 (R$ 116), no site brasileiro a passagem era vendida a R$ 705, valor seis vezes maior. A diferença rendeu à empresa uma notificação por parte do Ministério do Trabalho. A empresa se defendeu dizendo que trabalha com uma composição dinâmica de preços que leva em conta o perfil de passageiro e a oferta disponível, o que varia de acordo com cada mercado. O caso evidencia a quantidade de dúvidas que cercam os direitos dos viajantes brasileiros. Em cinco anos, as reclamações sobre o tema triplicaram no Procon-PR: de 254 consultas em 2008 para 764 no ano passado. Para ajudar o consumidor, segue a baixo as principais dúvidas sobre a área.

Remarcação

Na hora de marcar a passagem aérea, é preciso conferir exatamente as condições estipuladas pela companhia para a desistência da compra ou remarcação do bilhete. Via de regra, as informações estão disponíveis no próprio site da empresa. No entanto, existem limites para a cobrança. “A multa descontada não poderá exceder 5% e 10% do valor do bilhete, dependendo do caso, e o consumidor ainda tem direito à restituição do que pagou”, explica o advogado do Idec, Flavio Siqueira Júnior. As multas para as empresas que descumprirem as regras pode chegar a R$ 100 mil.

Promoções

Além da chamada “composição dinâmica de preços”, em que o passageiro pode escolher pagar mais caro por um atendimento diferenciado, as empresas têm a liberdade de fazer promoções para os voos. “Os próprios clientes podem reemitir passagens para usufruir dos benefícios das promoções com menor preço para aquele mesmo trajeto”, alerta o advogado Alceu Machado Neto, especialista em Direito do Consumidor. No caso da TAM, que cobrou preços diferentes sem a caracterização de promoção, porém, a prática é proibida. “Nesse caso prevalece o menor valor, e os consumidores podem tentar uma reparação”, explica Maria Inês Dolci, coordenadora da Proteste.

Poltrona maior

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não determina nenhuma regra para cobrança por assentos mais espaçosos, como os da saída de emergência, mas de acordo com o Código de Defesa do Consumidor as empresas não podem aumentar o valor cobrado pelo serviço sem a devida justificativa. “O consumidor que se sentir prejudicado pode, sim, contestar o pagamento na justiça. Sentar na saída de emergência pode não ser uma escolha para um passageiro que simplesmente não cabe nos outros assentos. Antigamente não havia essa exigência. Por que agora ele teria que pagar por isso?”, questiona a advogada especialista em Direito Aeronáutico Rosana Camberini.

Comida

Ter de pagar pelo saquinho de amendoim pode ser incômodo para muitos passageiros, mas a cobrança não é ilegal e, de acordo com especialistas e empresas aéreas, ajuda as companhias a realizarem preços mais baratos para as passagens. “É justo que cada um pague apenas pelo o que consome do que todos tenham de dividir aquele gasto no preço embutido do bilhete. Em voos longos, no entanto, o ideal é que as companhias se comprometam a servir pelo menos uma refeição gratuita”, afirma a advogada Rosana Camberini.


sexta-feira

Roteiro jesuíta inclui sítio arqueológico no Paraná


Walter Fernandes/ Gazeta Maringá / Museu Histórico de Santo Inácio tem 1,3 mil artefatos usados na redução jesuítica

A escolha do jesuíta Jorge Mário Bergoglio como o novo papa pode ser uma inspiração para quem procura destinos históricos. No Paraná, ainda existem resquícios desse período, que relembram uma fase importante da história dos jesuítas e da formação do estado.

A cidade de Santo Inácio, a 90 km de Maringá, na região Noroeste, é remanescente das primeiras missões jesuíticas. Além de levar o nome do fundador da ordem religiosa (Inácio de Loyola), o município de 7 mil habitantes mantém as ruínas de San Ignácio Mini, uma das 15 reduções que foram erguidas no atual território paranaense, na época chamado de província do Guayrá.

Na década de 1960, o local se tornou um sítio arqueológico e ponto de pesquisas para centenas de estudiosos da área. Atualmente, o sítio é controlado pela Secretaria de Cultura e Turismo do município, que promove visitas guiadas por arqueólogos e historiadores.

O passeio é gratuito, mas precisa ser agendado. O roteiro começa pelo museu da cidade, criado em 2009 e que abriga aproximadamente 1,3 mil peças, incluindo artefatos dos primeiros povos que ocuparam a região, há cerca de 6 mil anos. Por enquanto, apenas uma parte do acervo está disponível para visitação.

No espaço, também estão instrumentos utilizados pelos padres jesuítas, como crucifixos e louças, cerâmicas feitas pelos índios guarani e pertences dos bandeirantes paulistas e portugueses, responsáveis pela expulsão dos espanhóis e pela destruição das reduções por volta de 1630. Também há uma sala dedicada à memória dos primeiros moradores do povoado de Santo Inácio, formado em 1924.

Na sequência, o turista segue para o sítio arqueológico, que fica na zona rural. Parte do trajeto é feito por estrada de terra, o que dificulta o passeio em dias de chuva, uma vez que o visitante utiliza o próprio automóvel para chegar até o local. O transporte em ônibus da prefeitura é feito para grandes grupos.

A única indicação de acesso ao sítio é uma grande cruz em frente à rodovia, marcando o início da estrada que leva ao antigo povoado. Ao chegar ao local – tombado como patrimônio cultural do estado – o turista tem uma bela vista do encontro dos rios Santo Inácio e Paranapanema.

A área da redução também abriga o Laboratório de Pesquisas em Arqueologia, criado em parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), que mantém trabalhos de pesquisa e proteção do ambiente. Além de banners explicativos, também há uma maquete retratando a redução, que após os ataques dos bandeirantes, foi abandonada pelos jesuítas e indígenas.

O visitante também pode observar alguns vestígios arqueológicos dentro da mata e nas margens dos rios. A recomendação é que a visita seja feita em dias de tempo firme e em períodos de pouca chuva, pois quando o nível do Paranapanema está mais baixo é possível observar resquícios como as telhas de uma olaria erguida na colônia indígena, no século 19. A caminhada não é longa, mas é melhor utilizar calças jeans e calçados fechados para atravessar trechos de mato alto.

O roteiro turístico de Santo Inácio também inclui visitas ao marco dos 400 anos da redução (uma estátua de Inácio de Loyola) e um painel desenhado na biblioteca do município. Segundo a diretora do Museu Histórico de Santo Inácio, Josilene Aparecida de Oliveira, a escolha de um jesuíta como papa pode aumentar o interesse por Santo Inácio. 





quinta-feira

Descubra as sete maravilhas naturais do Paraná

Riquezas naturais não faltam no Paraná. Por todas as regiões do estado é possível encontrar cenários belíssimos com as mais variadas paisagens: praias, cachoeiras, rios, canyons, esculturas naturais, fauna e flora em plena exuberância. Dentre tantos atrativos, a Gazeta do Povo listou aquelas que podem ser consideradas como as sete maravilhas naturais do estado.

Cataratas do Iguaçu

Formadas pelas quedas do Rio Iguaçu, as cataratas compõem o destino turístico mais visitado no Paraná, recebendo mais de 1 milhão de visitantes por ano. As impressionantes quedas d’água fazem parte do Parque Nacional do Iguaçu, cuja área de 185 mil hectares abriga mais de 700 espécies animais e milhares de espécies vegetais.


Ilha do Mel

Com 2,7 mil hectares, a ilha mais famosa do Paraná é tida como reduto das melhores praias do estado. Sem estradas ou ruas, a ilha conta com um estrito programa de manejo que limita o número de visitantes. Além das belas praias, também são atrativos locais a Fortaleza e o Farol das Conchas.


Vila Velha

Localizado no município de Ponta Grossa, o Parque Estadual de Vila Velha é formado por arenitos, formações rochosas que apresentam as mais variadas formas, como a taça, o camelo e a bota. Também fazem parte do parque as Furnas, grandes crateras com rica vegetação, e a Lagoa Dourada, cujo nome indica o efeito do sol sobre as águas.


Superagui

Inscrito como Patrimônio Natural e Histórico do Paraná, o Parque Nacional do Superagui compreende as ilhas de Superagui e das Peças, no litoral. Além de contar com 38 quilômetros de praias praticamente desertas, serve de abrigo para espécies animais como o papagaio da cara roxa.


Ilha Grande

Localizado no Rio Paraná, entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, o Parque Nacional de Ilha Grande tem 78,8 mil hectares de uma ampla biodiversidade. São lagoas, lagos, várzeas e cerca de 300 ilhas que abrigam uma rica vegetação e diversas espécies animais, especialmente aves e peixes.


Canyon Guartelá

Considerado o sexto maior canyon do mundo em extensão, o Guartelá está situado no município de Tibagi. Ao longo de 32 quilômetros cortados pelo Rio Iapó, o Parque Estadual exibe como atrativos a vegetação rupestre, uma cachoeira com cerca de 200 metros de altura e pinturas deixadas por indígenas no passado.


Salto São Francisco

Situado na divisa dos municípios de Guarapuava, Prudentópolis e Turvo, o Salto São Francisco é a maior queda d’água do Paraná e uma das maiores do Brasil. Com 196 metros de altura, a queda livre faz com que a água se transforme em uma névoa antes de chegar ao chão.


terça-feira

Filme do Paraná ganha prêmio internacional

Depois de ganhar dezenas de prêmios, dentro e fora do Brasil, com A Fábrica, que chegou a ser pré-selecionado para o Oscar de melhor curta-metragem, o cineasta baiano radicado em Curitiba Aly Muritiba já pode começar outra lista. Seu novo filme, Pátio, saiu com duas láureas importantes do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, mais importante mostra de não ficção do país, encerrada no último sábado em São Paulo. O trabalho foi escolhido o melhor curta em competição e também ganhou o Prêmio Aquisição Canal Brasil, concedido pela emissora de tevê paga, especializada em cinema nacional.

Em entrevista à Gazeta do Povo, concedida ontem por telefone, Muritiba disse que, além de muito feliz, também ficou surpreso com a premiação. “É um filme duro, mais rígido em termos de linguagem do que A Fábrica.”

Financiado com recursos próprios e rodado ao longo de três semanas em novembro de 2012 no presídio de São José dos Pinhais, o curta tem uma única locação. Como seu título anuncia, toda a ação se passa no pátio da prisão. A câmera de Muritiba fica do lado de fora das grades, a registrar tudo que ocorre enquanto os detentos estão diante da lente.

Em A Fábrica, uma obra de ficção, estavam em evidência as imagens e a própria trama. Em Pátio, o desenho de som, capaz de captar tudo que é dito, além dos silêncios, tem papel fundamental na narrativa, construída a partir de jump-cuts – cortes que quebram a continuidade do tempo, pulando de uma parte da ação para outra. Com seu antecessor, Pátio tem em comum o fato de buscar a humanização dos presos. E fala de liberdade, diz Muritiba.

O curta, que estreou em janeiro deste ano na Mostra de Cinema de Tiradentes (MG), é o segundo episódio da Trilogia do Cárcere, iniciada com A Fábrica e que será encerrada pelo longa-metragem A Gente, já rodado e em fase de montagem. Será um híbrido de ficção e documentário, também sobre o sistema penitenciário no qual os limites entre os dois gêneros serão propositalmente borrados. A produção deverá estrear em festivais ainda neste ano.

Fonte: Gazeta do povo

segunda-feira

Independentes na rua

Daniel Castellano/Gazeta do Povo /

Empresários vão na contramão das megastores e mostram que a livraria pequena pode ser um bom negócio – para eles e para os leitores. Em pouco mais de um ano e meio e em um raio menor do que dois quilômetros, três livrarias de rua que abriram em Curitiba, cujas vitrines, ao contrário de lojas das grandes redes, são bastante diferentes entre si, investiram na conquista de leitores que querem muito mais do que um best seller. Há exatamente 40 dias, outro empresário, Diogo Fontana, resolveu se aventurar nessas mesmas ruas entre o Centro e o Batel e abriu, na charmosa e arborizada Alameda Prudente de Morais, a Livraria Danúbio, fechando o “quarteto” de livrarias que acham que kindles e afins não chegam nem aos pés de um bom livro de papel.

Com uma decoração delicada, cheia de referências de livrarias estrangeiras, que Fontana pesquisou com a ajuda da mãe, Ana Dalgiza de Almeida Fontana, a Danúbio mistura títulos novos, importados (há várias obras de editoras portuguesas) e usados, distribuídos em um espaço específico da loja e também em um caixote de madeira na calçada, junto com as mesas para o café (que fica junto com a livraria). “Decidi unir novos e usados pois não tinha visto em lugar nenhum. Muita coisa aqui na livraria ainda é teste”, frisa Fontana, que é auxiliado pelo único funcionário, Dyan Soares, de 18 anos, contratado após bater na porta da Danúbio pedindo emprego. 

Fontana acredita que as pequenas livrarias de rua ajudam o leitor a passar tempo no espaço. Coisa que o livro digital jamais fará, declara, enfático. “Conheço gente que tem mais de mil livros no kindle e leu cinco.” Para a surpresa dele e de muitos, adolescentes que não tiram o iPhone da mão andaram procurando clássicos do vestibular, facilmente encontrados na internet. “Até essa geração diz que acha melhor ler no papel”, relata o empresário, que teve no primeiro mês um faturamento que era esperado para após quatro meses. 

Para Thiago Tizzot, sócio da livraria Arte & Letra – que, antes de ganhar uma sede ampla funcionou por cinco anos junto com um café e hoje é ponto de encontro de artistas e escritores da cidade –, a livraria de rua promove a aproximação do leitor/cliente porque resgata o papel do livreiro, “da pessoa que pesquisou e vai lhe indicar o título. Esse é o diferencial”, acredita. 

Por outro lado, manter o negócio não é fácil, pois é necessário relembrar as pessoas constantemente para que saibam que existe vida, e livrarias, além do shopping. É a opinião de Tizzot. Ele, Fontana e o casal Luís Felipe Jacobsen e Cláudia Menegatti, donos da Poetria, aberta em outubro do ano passado, investem no lançamento de livros, cursos e palestras para deixar o espaço em constante movimento. “Financeiramente, sentimo-nos participando de um movimento paralelo às tendências de consumo rápido e impessoal. Por isso, sabemos que nossos desafios ainda serão grandes”, salienta Cláudia. A Navegadores, direcionada ao público infantil e idealizada por Marco Antônio Busetti e pela esposa, Rossana, faz contação de histórias e aniversários, e pretende realizar convênios com escolas. “Só da venda, não sobreviveríamos.”

Os grandes nomes da literatura paranaense


Seja em versos ou em prosa, o Paraná está nas páginas de muitas obras literárias de destaque. Grandes nomes da literatura saíram do estado para ganhar destaque nacional e internacional, colecionando prêmios importantes e reconhecimento. A seguir estão alguns dos nomes mais consagrados da literatura paranaense, reconhecidos não apenas por seus leitores, mas também pela crítica e por grandes escritores.

Paulo Leminski

Um dos mais célebres poetas paranaenses, é dono de uma extensa e relevante obra. Inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo haicais, trocadilhos ou brincando com ditados populares. Teve composições musicais gravadas por nomes como Caetano Veloso e Moraes Moreira.

Dalton Trevisan

Tão talentoso quanto enigmático, Dalton Trevisan é considerado um dos mestres brasileiros no gênero de contos. É autor de obras premiadas como ‘Novelas Nada Exemplares’ e ‘Cemitério de Elefantes’. Em 1996 recebeu o Prêmio Ministério da Cultura de Literatura pelo conjunto de sua obra. Totalmente avesso à mídia, não dá entrevistas e não se deixa fotografar.

Helena Kolody

Uma das poetisas mais importantes do Paraná, foi a primeira mulher a publicar haicais no Brasil, em 1941. Foi admirada por poetas como Carlos Drummond de Andrade e Paulo Leminski, com quem manteve uma grande relação de amizade. Fez parte da Academia Paranaense de Letras e tem em seu currículo mais de 20 obras publicadas.

Emilio de Menezes

Nascido em Curitiba, o jornalista e poeta Emilio de Menezes chegou a ser considerado o principal poeta satírico brasileiro depois de Gregório de Mattos. Com um trabalho voltado para a sátira, a ironia e com a temática da morte, foi o único representante do movimento parnasianista no Paraná . Foi eleito para ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, mas faleceu antes de tomar posse.

Emiliano Perneta

Outro grande nome da poesia paranaense, começou influenciado pelo parnasianismo. Publicou artigos políticos e literários e passou a incentivar em Curitiba a leitura do escritor Baudelaire, fato marcante para o surgimento do simbolismo no Brasil. Após morar em São Paulo e Rio de Janeiro, voltou a Curitiba, onde foi aclamado ‘príncipe dos poetas paranaenses’.

Alice Ruiz

Foi casada com o poeta Paulo Leminski, mas não é apenas daí que advém sua fama. Escritora e tradutora de haicais, tem 19 livros publicados, entre poesias, traduções e uma história infantil. Compõe letras musicais, tendo mais de 50 músicas gravadas por parceiros e intérpretes. Lançou em 2005 seu primeiro CD, com participações de Zélia Duncan e Arnaldo Antunes.

Cristóvão Tezza

Um dos principais nomes da literatura paranaense contemporânea, publicou em 1988 o romance ‘Trapo’, que o tornou conhecido nacionalmente. Em 2007, o romance ‘O Filho Eterno’ recebeu o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) de melhor obra de ficção do ano, sendo seguido de várias outras premiações.

Domingos Pellegrini

Nascido em Londrina, onde vive até hoje, Domingos Pellegrini é romancista, contista, cronista, poeta, jornalista e publicitário. As narrativas de tropeiros, mascates e viajantes na região Norte do Paraná são a base de seus contos e de seu universo romanesco. Entre suas obras destacam-se ‘O Caso da Chácara Chão’ e ‘O Homem Vermelho’, que receberam o Prêmio Jabuti.


Passeio Público terá corrida de pedalinhos


O evento já está com as inscrições abertas e será realizado em duas etapas, nos dias 27 de abril e 4 de maio, dois sábados. Esta será mais uma atividade que pretende fazer com que o primeiro parque da cidade volte a ser frequentado e ocupado. Ao ler o regulamento de quatro parágrafos e 15 artigos, sabemos que cada etapa é composta por seis baterias. Alinhados a partir do cais, os cinco pedalinhos vão partir sob um arco improvisado com bexigas. Então, seguirão rumo à ilha da ilusão, farão a “curva do dominó”, passarão ao lado do palco flutuante até encontrarem novamente o arco. 

Todas as baterias serão narradas por um locutor, especialista no assunto. Além de poder saborear champanhe, oferecido por um dos apoiadores da aventura, as duplas dos cinco barcos vencedores estarão classificadas para a regata final, no dia 4 de maio. 

O campeão dos campeões vai receber o Troféu Vitamina (Henrique Schimidlin) de Pedalinho – Schimidlin, “historiador, montanhista e velejador”, também foi o criador do boiacross, único esporte radical tipicamente paranaense, praticado com efusividade no Rio Nhundiaquara, no Litoral do estado. “Se der certo e for legal, esperamos que a prefeitura, por meio da Secretaria de Esportes, ou o restaurante do espaço, assuma o evento. Queremos chamar a atenção para o Passeio”, diz Dante. A corrida faz parte das celebrações em comemoração ao aniversário do parque, dia 2 de maio. Mesmo com 127 anos de história, esta será a primeira regata de pedalinhos no local.

sexta-feira

A terceira idade ganha o mundo


Ilustração: Gilberto Yamamoto /

Sem limitação de calendários e tomando cuidados na escolha de roteiros e serviços, o idoso pode aproveitar as promoções para viajar na baixa temporada. Após entrevistar mais de 500 mil pessoas por telefone, uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup nos Estados Unidos, entre os anos de 2010 e 2011, contribuiu para cristalizar um conceito comum: a terceira idade é a mais feliz das fases da vida. Pelo menos, deveria ser. Ao contrário dos jovens, que passam a maior parte do tempo tentando ganhar dinheiro para construir uma família, em condições ideais de temperatura e pressão, vovôs e vovós não têm mais tantas responsabilidades e, com saúde e um bom pé de meia, podem dedicar tempo a outras atividades prazerosas, como, por exemplo, conhecer o mundo.


Outra pesquisa, a Hábitos de Turismo na Terceira Idade, realizada pelo Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração –, revela que 32,9% das pessoas acima de 60 anos viajam de duas a três vezes por ano, e 46,7% permanecem menos de sete dias no destino escolhido.

Entre muitos detalhes, o estudo mostra que os viajantes idosos gostam de áreas serranas, praias, áreas rurais, cidades culturais, resorts e destinos com neve. Além disso, check-in antecipado para evitar filas, ficha médica com remédios utilizados e seguro-viagem estão entre os serviços que os turistas da terceira idade gostariam que as agências oferecessem.

De acordo o gerente do departamento internacional da BWT Operadora, Luis Jesus, os idosos normalmente optam por viagens em grupo, com programação específica e temática. Na opinião dele, a melhor idade viaja muito, mas faltam produtos dirigidos. “É preciso que as agências formatem pacotes compatíveis, com guias de perfil adequado, paradas estratégicas e visitação de lugares acessíveis. Você não vai levar um grupo de idosos para conhecer a Igreja da Penha, no Rio de Janeiro. São mais de 300 degraus”, diz. A comunicação com o cliente também é importante. “Os idosos dificilmente recusam uma viagem. É um público ativo”, explica.

Em 1997, a Venturas & Aventuras, de São Paulo, lançou o projeto Velhinho é a Mãe. Durante o ano todo, diferentes grupos partem para os mais variados destinos, como Egito, Patagônia, Amazônia e Pantanal. A única exigência é ter mais de 60 anos. Mais de 500 viajantes já embarcaram pelo programa. A próxima viagem é para Los Roques, na Venezuela. Serão sete noites por US$ 2.450 por pessoa.

Boa notícia

A população idosa brasileira deve chegar a 65 milhões de pessoas em 2050, de acordo com o relatório Envelhecendo em um Brasil Mais Velho, do Banco Mundial. E esse público está na mira de diversos segmentos da economia. No turismo não é diferente. O Ministério do Turismo pretende reativar o programa Viaja Mais Melhor Idade até o fim do primeiro semestre deste ano. Lançado inicialmente em 2008, o programa dá benefícios e concede linhas de crédito para que a população mais velha possa viajar mais durante a baixa temporada (outono e primavera), pagando muito menos. O projeto está sendo discutido com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, instituições privadas e a CVC.

Viagem inesquecível em qualquer idade

Idade não pode ser limitação para embarcar em uma viagem emocionante. Além de escolher roteiros adequados à disposição e economias, o viajante mais velho precisa tomar alguns cuidados para desfrutar tudo que a experiência pode oferecer. Os destinos amigáveis aos idosos oferecem facilidades, descontos e acessibilidade, o que não significa programação sem graça ou desanimada. Afinal, ninguém vai sair de casa para tricotar em um hotel em Paris.

Ritmo

A recomendação é válida para turistas de todas as idades. Os pacotes fast trip, do tipo “Conheça a Europa em dez dias”, vão exigir muitos deslocamentos e diversas trocas de hotéis. Pode sair mais caro e, aparentemente, subaproveitado, mas passar mais tempo em lugares pré-selecionados será menos cansativo e mais proveitoso.

Adaptação ao cliente

Alimentação e hospedagem são os itens que idosos mais prestam atenção quando viajam. Na pesquisa Hábitos de Turismo na Terceira Idade, a falta de alimentação especial para hipertensos e diabéticos foi citada por quase 38% dos entrevistados. Quando o assunto é a avaliação da hotelaria, 31% reclamaram da falta de atendimento especializado; 23,7% dos banheiros sem apoio e 20,8% da falta de rampas e corrimãos.

Saúde em dia

Todos os medicamentos precisam estar na bagagem, e é melhor despachá-los, bem como os equipamentos médicos. A receita médica também é indispensável, principalmente em viagens para o exterior. Remédios de uso contínuo e de uso não controlado devem ser levados na bagagem de mão. Em caso de restrições alimentares, é interessante pesquisar a tradução dos produtos no idioma do destino para não correr riscos na hora das refeições.

Direitos

Segundo o Estatuto do Idoso, as empresas de transportes rodoviários interestaduais são obrigadas a reservar dois assentos gratuitos, desde que a pessoa tenha idade mínima de 60 anos e renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Caso os assentos estejam preenchidos, as viações devem conceder desconto mínimo de 50% na compra das passagens. A Cartilha do Idoso, elaborada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), está disponível no site da entidade (www.antt.gov.br).

Assistência médica

Seguro-saúde é essencial para garantir atendimento em caso de emergências, independentemente da idade do viajante. Muitos pacotes, principalmente para a Europa, incluem o benefício. Mas não custa nada certificar-se antes com a agência de viagens, ainda mais se o destino não for alguma cidade europeia.

Companhia

Viajar sozinho até pode ser uma opção, ainda que mais cara, por causa da hospedagem, quase sempre cotada para quartos duplos. Mas, sem uma companhia de viagem, a alternativa mais segura são os grupos ou excursões. Em geral, eles são acompanhados por guias experientes, que podem ajudar na tradução, com informações relevantes e na organização.

Conforto

O meio de transporte é importante para garantir conforto nos deslocamentos e boa disposição no desembarque. Viagens de trem são gostosas, mas podem ser cansativas, conforme o trajeto e a categoria da cabine. A mesma dica vale para percursos feitos em ônibus ou avião. O tempo de deslocamento e entre as conexões precisa ser suficiente para sair de um lado a outro em estações e aeroportos.

Itinerário

Viagem nos períodos de férias é para quem tem limitações de calendário. Para os aposentados, é possível aproveitar os bons descontos em hotelaria e passagens aéreas oferecidos durante a baixa temporada. Além do preço menor, os lugares estão mais vazios, o que torna as visitas mais confortáveis.

Fonte: Gazeta do povo




quinta-feira

Inaugura hoje no MON, a exposição A Magia de Escher.


Exposição dedicada ao artista gráfico holandês que abre hoje no MON traz 85 obras e instalações interativas que ajudam a entender seu mundo de perspectivas inusitadas
Os quebra-cabeças visuais do holandês Maurits Cornelis Escher (1898-1972) impressos em suas xilogravuras e litogravuras ganharam o mundo e fizeram dele um dos artistas gráficos mais queridos do público. Prova disso é que uma mostra dedicada ao artista realizada em 2011, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília, foi a mais visitada do mundo, segundo a publicação The Art Newspaper. Na época, Curitiba não entrou no circuito, mas agora, dois anos depois, chegou a vez de a cidade ter uma verdadeira “experiência Escher” na exposição A Magia de Escher.

O visitante mergulhará no mundo de formas fascinantes do artista, a começar pelo elevador do andar onde ficam as duas salas do MON ocupadas pelas 85 obras de Escher, completamente coberto com figuras do holandês. Ao contrário de muitas exposições, os espectadores são convidados a fotografar as obras e instalações (batizadas de enigmas, com direção de arte de Marcos Muzi e Luís Felipe Abbud e supervisão do curador, Pieter Tjabbes), mas sempre sem flash, para captar os efeitos óticos. Será exibido também um documentário sobre Escher e outro filme em 3D, de sete minutos, que percorrerá uma das obras do artista (capacidade de 40 pessoas em média por exibição).

Uma sala batizada de “impossível”, com elementos que ficam estáticos em uma janela e flutuam em outra, sintetiza o estilo peculiar do artista, que viveu seu auge após a década de 1950. Antes de ficar conhecido mundialmente, em parte por conta de uma matéria na revista Time (o jornalista faria, a princípio, uma reportagem sobre a Holanda, que acabou sendo dedicada somente ao artista), Escher estava restrito ao país natal. Até hoje, mesmo com o reconhecimento, a história da arte é resistente a ele, lembra Tjabbes. “Alguns teóricos dizem que ele não foi inovador. Mas Escher tem seu nicho, e foi um gravador muito perfeccionista, além de grande pesquisador.”

Uma das primeiras obras que iniciam a exposição, Flor de Pascua, mostra os elementos que o holandês usou até o fim da vida: a natureza, a brincadeira com a perspectiva, o espelhamento e o ladrilhamento. “Ele já vislumbrou, mesmo de forma não consciente, sua trajetória”, salienta Tjabbes.

O curador dividiu o restante das obras em ordem cronológica, e algumas delas foram reproduzidas em três dimensões, para que o espectador tenha a sensação de que as formas estão em movimento. Na última sala, Tjabbes incluiu ainda um espaço com gravuras de outros artistas que integram o acervo do MON. “Quis fazer essa ligação entre o Escher e Curitiba, que tem uma tradição em gravura.”

Apesar do rigor técnico, o curador frisa que Escher tem uma linguagem de fácil acesso. “Não precisa ter conhecimento da história da arte para ficar encantado com ele”, diz Tjabbes, apostando que essa será uma das mostras mais visitadas do MON. “A exposição, observando as anteriores, alcança um público que não é frequentador assíduo de museus. Fazemos mostras muito ‘cabeças’, e percebemos que o público gosta de fazer algo dentro da exposição. Por isso, misturamos o lado sério com o lúdico.” Por conta do controle de umidade e temperatura, a visitação será limitada a 200 pessoas por vez. De terça a sexta-feira, o horário para visitar a mostra será estendido até às 20 horas.


segunda-feira


Montanhas do Paraná: conheça os pontos mais altos do estado

Harvey F. Schlenker/IAP / Caminho para o Pico do Paraná, ponto mais alto da Região Sul: local atrai montanhistas de todo o Brasil


Para quem gosta de aventura em altitudes elevadas, o Paraná tem muito a oferecer. Afinal, é no estado que se encontra o Pico Paraná, que com seus mais de 1,8 mil metros é o ponto mais alto da região Sul do Brasil. Em seu entorno, na chamada Serra do Ibitiraquire, estão várias outras montanhas que atraem aficionados pelo montanhismo vindos de todo o Brasil. A seguir você confere quais são e onde estão os pontos mais altos do Paraná.

Pico Paraná

Com 1.877 metros, o Pico Paraná é não apenas o ponto mais alto do estado, mas do sul do Brasil. Foi descoberto por Reinhard Maack e conquistado em julho de 1941. Hoje, passados mais de 70 anos de sua conquista, continua a fazer parte do roteiro dos aficionados pelo montanhismo. O acesso é pela Fazenda Pico Paraná, onde há uma pequena infraestrutura para atender os montanhistas.

Pico Caratuva

É a segunda montanha mais alta da região Sul e, consequentemente, do Paraná, com 1.860 metros. É uma formação rochosa entre o município de Antonina e Campina Grande do Sul, no conjunto de serra chamado Ibitiraquire. O nome caratuva se deve a uma planta de cerca de um metro de altura da família do bambu. Esta planta forma o campo de altitude e confere uma das características da beleza do pico.

Pico Itapiroca

Também na Serra do Ibitiraquire está o Pico Itapiroca, com seus 1.805 metros. É a quinta montanha mais alta do sul do Brasil. A principal rota de ascensão parte da Fazenda Pico Paraná. São aproximadamente três a quatro horas ininterruptas de caminhada para chegar ao cume.

Pico Ciririca

Com seus 1.760 metros, o Pico Ciririca é considerado uma das montanhas mais fascinantes que existem na Serra do Mar paranaense. A trilha para chegar ao local é pesada, exigindo no mínimo oito horas de caminhada até as placas que estão abaixo do cume da montanha. Essas placas eram elementos passivos de repetição de sinais de microondas instalados na década de 1970.

Pico Ferraria

O Pico Ferraria é uma montanha de 1.745 metros de altitude na Serra do Ibitiraquire, cuja rota clássica se inicia na centenária Picada do Cristóvão e percorre a face norte da montanha. No entanto, esse acesso se encontra proibido atualmente. Os principais acessos partem da Fazenda Pico Paraná, passando pelas encostas do Caratuva.

Pico Tucum

Embora a pouca fama não torne o Pico Tucum tão visitado quanto o vizinho Pico Paraná, tem uma das melhores vistas da Serra do Mar. São aproximadamente 1.720 metros de altitude. A trilha convencional passa pelas montanhas adjacentes: cerceia o Camacuã em meio à riquíssima mata atlântica e atravessa o topo descampado do Camapuã.

Marumbi

O Conjunto Marumbi é considerado a rota de montanha mais difícil do Paraná. O cume mais alto é o Olimpo, com 1.539 metros, e recebeu o nome do seu primeiro ascensor, Joaquim Olimpio Carmeliano de Miranda. Ao todo, são nove montanhas que fazem parte do conjunto localizado na Serra do Mar.

Anhangava

O Morro do Anhangava é o preferido dos montanhistas do Paraná, pois é tido como o melhor campo-escola de escalada da região. Com 1.430 metros, está localizado na Serra da Baitaca e faz parte do município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Acredita-se que exploradores tenham chegado ao cume no início da colonização, por volta de 1693, após a inauguração do caminho do Itupava.

Confira as receitas vencedoras do concurso Gastronomia Curitiba 320


Uma receita inspirada em Curitiba, mais especificamente na instabilidade climática da cidade, foi a vencedora da primeira edição do Concurso de Gastronomia Curitiba 320 anos, realizado na sexta-feira 22/03), na área de Orgânicos do Mercado Municipal.

O prato “Tilápia -- Um dia em Curitiba”, preparado por Hiro Nakirimoto, do restaurante Toca do Camarão, no Mercado Regional Cajuru, surpreendeu não só pelo sabor e combinação dos ingredientes, mas pelo bom humor da proposta. Além da tilápia grelhada, o comerciante incluiu na receita ingredientes frios, como o ceviche de melancia e salada.

A segunda colocada foi Ilza Agottani do Restaurante Anarco, com o prato Polenta Curitibana. E em terceiro lugar ficou com Marly Dea, do Restaurante Mister, com Batata Curitibana. Os dois restaurantes são do Mercado Municipal.

O evento foi promovido pela Secretaria de Abastecimento (SMAB) como parte do calendário de aniversário da cidade e teve a participação de oito concorrentes -- cozinheiros e donos de restaurantes do Mercado Municipal e da Regional Cajuru, além de representantes das feiras gastronômicas.

Os jurados convidados avaliaram itens como sabor, textura, cor, tradição, composição saudável, apresentação, economia e praticidade. Além da editora do Bom Gourmet, Deise Campos, os outros jurados são Eunedes Bordim Sandim, professor para os cursos de cozinheiro do Senac; Cristina Bernardo, gerente de Gastronomia do Centro Europeu; Paola Martins Bastos, do Instituto de Turismo de Curitiba; Marili Azin, da Fundação Cultural de Curitiba.

Confira as melhores receitas:

Primeiro lugar

Tilápia Um dia em Curitiba

Receita de Hiro Nakirimoto

Ingredientes
Para o espaguete de cenoura e abobrinha
•1 cenoura em tiras finas
•1 abobrinha em tiras finas 
•1 um fio de azeite 
•Sal que baste
•Alho desidratado 
•Cebolinha picada

Para o molho
•5 colheres de sopa de melaço
•4 colheres de sopa de shoyo
•1colheres de sopa de aceto balsâmico
•1 pitada de chimichurri para o peixe
•Sal que baste

Para o peixe
•1 lombo de tilápia
•Farinha para polvilhar

Para o ceviche 
•1 fatia de melancia
•1 fio de azeite
•Gotas de limão e sal

Modo de preparo
Grelhar o peixe e cobrir, aos poucos, com o molho. 
Temperar a melancia e frigir o espaguete. Montar o prato.

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Segundo lugar


Polenta Curitibana

Receita de Ilsa Agottani

Ingredientes
•500 g de fubá orgânico
•150 g de pinhão moído
•100 g de creme de leite
•30 g salsa trufa
•10 g trufa em lascas
•Sal trufado a gosto manteiga para finalização
•Água o suficiente para dar o ponto


Modo de preparo
Coloque em uma panela água, em seguida aos poucos o fubá, pinhão, o sal o creme de leite, mexendo por aproximadamente 40 a 60 minutos, até dar o ponto desejado. Na finalização misture a trufa.
Numa frigideira coloque uma porção de pinhão com óleo trufado, sal salsa trufada e deixe dourar.
Sirva a polenta com codorna ao funghi e o pinhão dourado.


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Terceiro lugar


Batata Curitibana

Receita de Marly Dea

Ingredientes
•10 batatas médias
•750 ml de leite
•2 colheres de trigo
•200 g de queijo parmesão ralado grosso
•200 g de queijo provolone ralado grosso
•200 g de queijo mussarela ralado grosso
•1 kg de carne moída
•Azeitonas picadas
•1 pacote de batata palha
•Sal a gosto

Modo de preparo
Cozinhe as batatas e faça um purê grosso. Em outra panela coloque o leite para ferver, o sal e engrosse com 2 colheres de trigo. Ao engrossar, acrescente os queijos parmesão e provolone. Misture esse creme com o purê de batatas e reserve. Prepare a carne moída refogando com temperos e azeitona.

Montagem
Em uma travessa grande coloque, em camadas, o creme, a carne moída, o queijo mussarela ralado e as batatas palha. Repita a operação e termine com uma camada de queijo para gratinar.


Fonte: Gazeta do Povo