Motoristas e cobradores podem parar por uma hora em mobilização do dia 11 de julho
Motoristas e cobradores podem fazer uma paralisação de uma hora na mobilização nacional que está marcada para o dia 11 de julho. Será o Dia Nacional de Luta, com mobilizações, paralisações e greves. Os atos estão sendo programados separadamente pelas centrais sindicais. Os ônibus de Curitiba sairão das garagens, mas podem parar durante uma hora nas ruas da capital. Essa paralisação será parecida com a última, que aconteceu dia 29 de maio, onde a categoria pediu mais segurança no trabalho.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores Anderson Teixeira, ônibus em horário de pico não será afetado. “Estamos estudando qual será a nossa forma de mobilizar e vamos divulgar em breve até para mostrara transparência do sindicato e também para os trabalhadores que utilizam o transporte público não sejam pegos de surpresa”, explicou, em entrevista à Banda B.
O objetivo do protesto, para o presidente, é unir forças para a melhoria em setores gerais e também aos trabalhadores do transporte coletivo. “Aqui no Paraná haverá mobilizações em diversos setores acionados da Força Sindical. E o Sindimoc também vai estar mobilizado a partir das 16 horas, na Praça Rui Barbosa, onde vamos estar com os trabalhadores, apresentando a pauta deles para que chegue até o Congresso e a presidente Dilma algumas reivindicações da categoria”, explicou.
Será um protesto pela falta de atendimento das reivindicações. Segundo o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT), três anos depois de a presidente Dilma ser eleita, nada da pauta trabalhista foi cumprido. O presidente da Força garantiu que as manifestações serão pacíficas.
A não nomeação do vereador Rogério Campos (PSC), que já trabalhou como motorista e cobrador de ônibus e representa a categoria na Câmara Municipal de Curitiba, para compor a CPI da Urbs causou estranheza ao presidente do Sindimoc. Durante a entrevista, ao ser questionado sobre a não inclusão do vereador na CPI, o presidente foi enfático.
“Ficamos espantados e nos causou estranheza essa posição da CPI, até mesmo porque o vereador é trabalhador nesta categoria, auxiliou em vários pontos e quando tinha a oportunidade de fazer parte de uma investigação ele foi tirado pelo um líder do partido PSC. Ele estava sendo cotado para ser presidente da comissão”, disse.
Ainda, segundo o presidente, uma carga de repúdio foi feita pelo sindicato contra os vereadores que não indicaram Rogério Campos para a equipe. “Mesmo assim deixamos claro que queremos que a CPI faça um bom trabalho de investigação, principalmente ouvindo o trabalhador. Vamos acompanhar cada passo desta CPI e caso a gente note que estão sendo tendenciosos ou que o foco está mudando, com certeza, vamos se opor contra isso”, finalizou.
Fonte: R7
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