quinta-feira


Países vizinhos ensinam espanhol bom e barato

Arquivo / Gazeta do Povo /


Nada melhor do que uma experiência de imersão no exterior para ganhar fluência em um idioma. A concretização disso pode esbarrar no bolso, já que o preço de um bom curso somado à passagem aérea, hospedagem e outros gastos costuma ser alto. No entanto, para quem busca fluência em espanhol, há opções na América Latina tão boas quanto as existentes na Espanha. E muito mais baratas.

Segundo a professora Inêz Gaias, do curso de Letras Português-Espanhol da PUCPR, há poucos anos, os brasileiros tinham somente a Espanha como referência no ensino do espanhol. “Havia uma atenção exclusiva ao espanhol ibérico, como se a América Hispânica não existisse.” A maior parte dos livros usados em cursos de idiomas vinha da Espanha e pouco citava os outros 20 países espalhados pelo mundo que têm a língua espanhola como oficial.

Para Inêz, dois fatores principais têm mudado essa visão: o fortalecimento das relações que o Brasil tem com seus vizinhos e a sanção da Lei 1.161, de 2005, que institui a obrigatoriedade da oferta do espanhol em todos os colégios de ensino médio. Depois dessa lei, vários países sul-americanos passaram a oferecer seus serviços para formar professores e receber alunos brasileiros. 

O incentivo oficial e a evidente diferença nos custos, quando comparados ao que se gasta com intercâmbios na Espanha, têm favorecido os vizinhos do Brasil como receptores de estudantes do idioma. A diferença entre opções de cursos na Espanha e no Chile, por exemplo, chega a até 32%, incluindo hospedagem em residência universitária e sem contar alimentação. Quando só as passagens aéreas são consideradas, a economia é muito maior. Enquanto o preço para Madri está em torno de R$ 1,7 mil, o bilhete para Santiago fica na casa dos R$ 600.

Fonte: Gazeta do povo

 

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