Curitiba terá 748 novos táxis em 2013
Curitiba passará a ter 3 mil táxis à disposição da
população. Ontem, o prefeito Luciano Ducci (PSB) assinou um decreto (nº.
1.959/12) por meio do qual a prefeitura lança 748 novas placas na capital
paranaense. No entanto, as novas autorizações devem sair do papel somente no
ano que vem. O processo para as concessões ainda será elaborado pela
Urbanização Curitiba S.A (Urbs), que administra o serviço de táxis em Curitiba.
Segundo o gerente de transporte comercial da Urbs, José
Carlos Gomes Pereira Filho, os taxistas que estão há mais tempo na profissão,
mas que ainda não têm placa em seu nome, terão prioridade nas novas
autorizações. “Eles serão chamados para que possam reivindicar a autorização”,
afirmou.
Apesar do aumento previsto de 33% no número de táxis
rodando, assim que as novas placas saírem do papel Curitiba terá um táxi para
cada 583 habitantes. O índice está longe do parâmetro mundial, que estabelece
como patamar ideal um táxi para cada 300 habitantes. Somente quatro capitais
brasileiras estão dentro da meta: Aracaju (SE), Recife (PE), Belém (PA) e Rio
de Janeiro (RJ).
Hoje, Curitiba tem 2.252 táxis, número que, segundo a Urbs,
é o mesmo desde a década de 1970. Do total, 2.227 são convencionais e 21,
executivos. Apenas quatro estão adaptados para pessoas com deficiência.
Segunda atividade
Além de ampliar o número de placas de táxi, o decreto
assinado pelo prefeito abre um precedente: cria a possibilidade aos taxistas
que detêm as autorizações de exercer uma segunda atividade profissional. Antes
do decreto, eles não podiam ter outra fonte de renda. Com a mudança, os
condutores de táxi podem se dedicar a outras profissões, no período em que não
estiverem ao volante.
Questionado sobre se este item não abriria uma brecha para
os “bicos”, prejudicando o serviço, Pereira Filho negou. O gerente justifica
que os taxistas terão de dirigir os táxis por pelo menos seis horas diárias.
Eles poderão ainda nomear outros dois taxistas colaboradores, para o período
restante. “Todo profissional pode ter outra atividade. Achou-se justo que os
taxistas também possam”, disse.
Fonte: Gazeta do Povo.
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