quinta-feira

Foz do Iguaçu


Fortes emoções na próxima visita a Foz


Imagine admirar pontos e atrativos turísticos como as Cataratas do Iguaçu, Itaipu, Ponte da Amizade e a região de Tríplice Fronteira por ângulos diferentes dos que costumam aparecer nos cartõ­es postais. Some a isso boas doses de adrenalina que os esportes de aventura – como paraquedismo, rafting e rapel – são capazes de proporcionar. Em Foz do Iguaçu, emoções extremas e contemplação fazem parte do mesmo roteiro. É um convite irrecusável a se lançar (literalmente) nessa. E vale a pena!

Os olhos dos aficionados em adrenalina se voltaram definitivamente para Foz a partir de abril, quando a cidade sediou o X-Games. Era o impulso que faltava. Com infraestrutura e atrativos turísticos que dispensam apresentações, Foz vai se consolidando no segmento. Há quem já a eleja como a “capital dos esportes radicais”.

Não é para menos. Além do típico friozinho na barriga causado pelas atividades, o turista tem à disposição um visual único. No salto de paraquedas, lá de cima, dá para se deliciar com a imensidão do Lago de Itaipu e com a névoa das Cataratas. Ao mesmo tempo, é possível localizar o lado paraguaio e o argentino da Tríplice Fronteira. Uma experiência e tanto.

No Parque Nacional do Iguaçu, o cardápio de atividades de aventura oferece visões impressionantes das Cataratas e contato direto com a natureza. São cinco modalidades: rafting, rapel, arvorismo, trilhas e Macuco Safári. Nos passeios que envolvem água – acredite – chega-se a entrar sob as quedas. O banho no Iguaçu é para lavar a alma. Nas trilhas, é bom ficar atento: é fácil ver os macacos saltando entre árvores, inúmeras aves e os notáveis quatis.

Proximidade

Uma das vantagens do circuito radical de Foz é que, como os pontos de início das atividades são próximos, é possível fazer várias aventuras em pouco tempo. Com um mínimo de planejamento – e se o bom tempo deixar – é possível curtir todas as modalidades em três ou quatro dias. Haja fôlego e pique, mas é recompensador.

Paisagens incríveis a 3 mil metros do chão

A 3 mil metros de altura, a porta do avião se abre. Com o vento no rosto, a vertigem vem acompanhada de um grande deslumbramento: lá embaixo, o Lago de Itaipu se apresenta, vasto e imponente. Um pouco mais à esquerda, estão as Cataratas do Iguaçu. O desejo de saltar fica maior que o receio inicial. Quando menos se espera, começa a queda livre, a mais de 200 quilômetros por hora.

Em uma fração de segundo, a adrenalina parece passear pelo corpo, traduzin­do-se no inevitável frio na barriga. As reações são variadas: gritos, sorrisos, caretas ou gestos frenéticos. Mesmo com a profusão de emoções, a aventura torna-se contemplativa. Afinal, é impossível não ficar extasiado com o visual lá do alto.

A queda livre dura cerca de 40 segundos, até que o paraquedas se abra. Pronto! Agora é hora de apreciar a paisagem e brincar de encontrar os pontos turísticos. De quebra, o instrutor ainda deixa o saltador controlar o equipamento, em curvas suaves pelo céu. De lá, ­tem-se a noção da imensidão do mundo e da reduzida condição humana. Sim, a atividade é de aventura, mas também tem pitadas filosóficas.

Já no chão, meia hora depois, a endorfina ainda bate forte, provocando aquela sensação de bem-estar. As noções de tempo e espaço deixam de ser precisas. Afinal, do salto ao pouso, são cerca de sete minutos. Mas os reflexos da aventura vão continuar para sempre.

Para saltar

A modalidade está disponível desde maio deste ano, sob operação da Skydive Foz. A intenção de oferecer os saltos foi unir a adrenalina da atividade ao atrativo turístico de Foz do Iguaçu. “Essa vista a pessoa não vai encontrar em lugar nenhum do mundo. Além de saltar, a paisagem é única”, diz o proprietário da Skydive Foz, Thiago Peretti.

Os saltos são duplos: o visitante sai do avião conectado a um instrutor experiente (todos com pelo menos 3 mil saltos no currículo). Antes de se jogar, é preciso passar por uma aula de instrução e de procedimentos, que dura 15 minutos. Também está disponível um curso de dez horas (o AFF, ou Accelerated Free Fall) para saltar sozinho.

O profissionalismo da equipe faz com que mesmo os menos corajosos se acalmem e curtam a experiência. Ponto positivo para os equipamentos novos e modernos, que reforçam a sensação de segurança. É saltar e se divertir.

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